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AUTORES: Carlos Eduardo Oliveira
dos Santos; Daniele Malaman; Pedro Dirceu dos Santos; Ivan
Ratto da Silva; Ricardo Necchi.
INSTITUIÇÃO: Santa Casa de
Caridade de Bagé - RS
OBJETIVO: Análise retrospectiva
das lesões deprimidas do colon e reto diagnosticadas
pela Magnificação de Imagem.
MATERIAL E MÉTODOS: Durante o período
de abril de 2001 a maio de 2004, realizamos 1526 Videocolonoscopias
com Magnificação de Imagem (Fujinon EC –
410 CM) auxiliadas por cromoscopia com índigo-carmin
a 0,4 %, sendo diagnosticadas 902 lesões colo-retais.
Destas, 27 (3,0 %) lesões eram deprimidas, 9 (33,3
%) no sexo masculino e 18 (66,7 %) no feminino, com idade
média de 61,2 anos (47 a 83) e tamanho médio
de 6 mm (2 a 22). Analisamos estas lesões quanto
à macroscopia, histologia, padrão de criptas,
tamanho e localização.
RESULTADOS: Quanto à macroscopia,12
(44,4 %) eram do tipo IIa + IIc, 4 (14,8 %) IIc + IIa e
11 (40,7 %) IIc. Quanto à histologia, 19 (70,4%)
eram adenomas tubulares, 2 (7,4 %) adenomas túbulo-vilosos;
1 (3,7 %) adenoma viloso, 4 (14,8 %) carcinomas intramucosos
e 1 (3,7 %) carcinoma invasivo. Quanto ao padrão
de criptas, 14 (51,9 %) eram III L + IIIs, 11 (40,7 %) IIIs;
1 (3,7 %) IIIs + IV + V e 1(3,7 %) IIIs + V. Quanto ao tamanho,
24 (88,9 %) tinham até 5 mm, 1 (3,7 %) 6 mm, 1 (3,7
%) 18 mm e 1 (3,7 %) 22 mm. Quanto à localização,
10 (37 %) estavam no sigmóide, 10 (37 %) no descendente,
3 (11,1 %) no transverso e 4 (14,8 %) no ascendente.
CONCLUSÃO: Segundo
dados da literatura, a lesão deprimida colo-retal
é muito pouco diagnosticada. Temos utilizado o Colonoscópio
com Magnificação de Imagem, que auxiliado
pela cromoscopia, nos possibilitou o diagnóstico
de 27 lesões deprimidas (3,0 % da nossa casuística),
todas neoplásicas, sendo 5 (18,5 %) carcinomas precoces
(1 invasivo) e 10 adenomas com displasia de alto grau. Diagnosticamos
1 lesão deprimida a cada 56 colonoscopias.
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